
Como fotógrafo, vivo no ritmo do quotidiano, do gesto corriqueiro das pessoas, do detalhe despercebido. Caminho na presença das cores, às vezes marcantes e outras sutis. Minhas imagens sugerem uma experiência humanista furtiva, um encontro ao acaso com a luz, as sombras e silhuetas, quando a surpresa do desconhecido se mistura ao encanto do familiar.
Estes instantes de conflito entre – o antes e depois, a luz e a sombra que me estimulam. Sinto a necessidade de congela-los, compartilha-los e quem sabe fazer com que suas imperceptíveis belezas inspirem a outros além de mim.
Furto momentos desapropriados, suspensos. Aproprio-me de mais tempo. Outro tempo, meu tempo.